quarta-feira, 24 de abril de 2013

Comentários


Bom dia meninas blogueiras...

Apesar de toda correria da vida cotidiana de professora, nosso blog ficou muito interessante... Parabéns a todas nós que participamos e colaboramos para alimentação do nosso blog.
Nossa disciplina está chegando ao fim, mas penso que poderíamos manter nosso blog, como forma de manter contato e obter informações...

Beijinhos a todas... Espero que eu tenha conseguido contribuir com minhas participações no blog!


Postado por ROZICLÉIA FONTINI DE CAMARGO


A integração das tecnologias na educação


A integração das tecnologias na educação
Especialista em mudanças na educação presencial e a distância

As tecnologias evoluem em quatro direções fundamentais:
Do analógico para o digital (digitalização)
Do físico para o virtual (virtualização)
Do fixo para o móvel (mobilidade)
Do massivo para o individual (personalização)
Carly Fiorina, ex-presidente da HPackard

A digitalização permite registrar, editar, combinar, manipular toda e qualquer informação, por qualquer meio, em qualquer lugar, a qualquer tempo. A digitalização traz a multiplicação de possibilidades de escolha, de interação. A mobilidade e a virtualização nos libertam dos espaços e tempos rígidos, previsíveis, determinados.
 As tecnologias que num primeiro momento são utilizadas de forma separada – computador, celular, Internet, mp3, câmera digital – e caminham na direção da convergência, da integração, dos equipamentos multifuncionais que agregam valor.
 O computador continua, mas ligado à internet, à câmera digital, ao celular, ao mp3, principalmente nos pockets ou computadores de mão. O telefone celular é a tecnologia que atualmente mais agrega valor: é wireless (sem fio) e rapidamente incorporou o acesso à Internet, à foto digital, aos programas de comunicação (voz, TV), ao entretenimento (jogos, música-mp3) e outros serviços.
Estas tecnologias começam a afetar profundamente a educação. Esta sempre esteve e continua presa a lugares e tempos determinados: escola, salas de aula, calendário escolar, grade curricular.  
Há vinte anos, para aprender oficialmente, tínhamos que ir a uma escola. E hoje? Continuamos, na maioria das situações, indo ao mesmo lugar, obrigatoriamente, para aprender. Há mudanças, mas são pequenas, ínfimas, diante do peso da organização escolar como local e tempo fixos, programados, oficiais de aprendizagem.
As tecnologias chegaram na escola, mas estas sempre privilegiaram mais o controle a modernização da infra-estrutura e a gestão do que a mudança. Os programas de gestão administrativa estão mais desenvolvidos do que os voltados à aprendizagem. Há avanços na virtualização da aprendizagem, mas só conseguem arranhar superficialmente a estrutura pesada em que estão estruturados os vários níveis de ensino.
Apesar da resistência institucional, as pressões pelas mudanças são cada vez mais fortes. As empresas estão muito ativas na educação on-line e buscam nas universidades mais agilidade, flexibilização e rapidez na oferta de educação continuada. Os avanços na educação a distância com a LDB e a Internet estão sendo notáveis. A LDB legalizou a educação a distância  e a Internet lhe tirou o ar de isolamento, de atraso, de ensino de segunda classe. A interconectividade que a Internet e as redes desenvolveram nestes últimos anos está começando a revolucionar a forma de ensinar e aprender.
As redes, principalmente a Internet, estão começando a provocar mudanças profundas na educação presencial e a distância. Na presencial, desenraizam o conceito de ensino-aprendizagem localizado e temporalizado. Podemos aprender desde vários lugares, ao mesmo tempo, on e off line, juntos e separados. Como nos bancos, temos nossa agência (escola) que é nosso ponto de referência; só que agora não precisamos ir até lá o tempo todo para poder aprender.
As redes também estão provocando mudanças profundas na educação a distância. Antes a EAD era uma atividade muito solitária e exigia muito auto-disciplina. Agora com as redes a EAD continua como uma atividade individual, combinada com a possibilidade de comunicação instantânea, de criar grupos de aprendizagem, integrando a aprendizagem pessoal com a grupal.
A educação presencial está incorporando tecnologias, funções, atividades que eram típicas da educação a distância, e a EAD está descobrindo que pode ensinar de forma menos individualista, mantendo um equilíbrio entre a flexibilidade e a interação.

 

Alguns problemas na integração das tecnologias na educação
A escola é uma instituição mais tradicional que inovadora. A cultura escolar tem resistido bravamente às mudanças. Os modelos de ensino focados no professor continuam predominando, apesar dos avanços teóricos em busca de mudanças do foco do ensino para o de aprendizagem. Tudo isto nos mostra que não será fácil mudar esta cultura escolar tradicional, que as inovações serão mais lentas, que muitas instituições reproduzirão no virtual o modelo centralizador no conteúdo e no professor do ensino presencial.
Com os processos convencionais de ensino e com a atual dispersão da atenção da vida urbana, fica muito difícil a autonomia, a organização pessoal, indispensáveis para os processos de aprendizagem à distância. O aluno desorganizado poderá deixar passar o tempo adequado para cada atividade, discussão, produção e poderá sentir dificuldade em acompanhar o ritmo de um curso. Isso atrapalhará sua motivação, sua própria aprendizagem e a do grupo, o que criará tensão ou indiferença. Alunos assim, aos poucos, poderão deixar de participar, de produzir e muitos terão dificuldade, à distância, de retomar a motivação, o entusiasmo pelo curso. No presencial, uma conversa dos colegas mais próximos ou do professor poderá ajudar a que queiram voltar a participar do curso. À distância será possível, mas não fácil.
Os alunos estão prontos para a multimídia, os professores, em geral, não. Os professores sentem cada vez mais claro o descompasso no domínio das tecnologias e, em geral, tentam segurar o máximo que podem, fazendo pequenas concessões, sem mudar o essencial. Creio que muitos professores têm medo de revelar sua dificuldade diante do aluno. Por isso e pelo hábito mantêm uma estrutura repressiva, controladora, repetidora. Os professores percebem que precisam mudar, mas não sabem bem como fazê-lo e não estão preparados para experimentar com segurança. Muitas instituições também exigem mudanças dos professores sem dar-lhes condições para que eles as efetuem. Freqüentemente algumas organizações introduzem computadores, conectam as escolas com a Internet e esperam que só isso melhore os problemas do ensino. Os administradores se frustram ao ver que tanto esforço e dinheiro empatados não se traduzem em mudanças significativas nas aulas e nas atitudes do corpo docente.
A maior parte dos cursos presenciais e on-line continua focada no conteúdo, focada na informação, no professor, no aluno individualmente e na interação com o professor/tutor. Convém que os cursos hoje – principalmente os de formação – sejam focados na construção do conhecimento e na interação; no equilíbrio entre o individual e o grupal, entre conteúdo e interação (aprendizagem cooperativa), um conteúdo em parte preparado e em parte construído ao longo do curso.
É difícil manter a motivação no presencial e muito mais no virtual, se não envolvermos os alunos em processos participativos, afetivos, que inspirem confiança. Os cursos que se limitam à transmissão de informação, de conteúdo, mesmo que estejam brilhantemente produzidos, correm o risco da desmotivação a longo prazo e, principalmente, de que a aprendizagem seja só teórica, insuficiente para dar conta da relação teoria/prática. Em sala de aula, se estivermos atentos, podemos mais facilmente obter feedback dos problemas que acontecem e procurar dialogar ou encontrar novas estratégias pedagógicas. No virtual, o aluno está mais distante, normalmente só acessível por e-mail, que é frio, não imediato, ou por um telefonema eventual, que embora seja mais direto, num curso à distância encarece o custo final.
Mesmo com tecnologias de ponta, ainda temos grandes dificuldades no gerenciamento emocional, tanto no pessoal como no organizacional, o que dificulta o aprendizado rápido. As mudanças na educação dependem, mais do que das novas tecnologias, de termos educadores, gestores e alunos maduros intelectual, emocional e eticamente; pessoas curiosas, entusiasmadas, abertas, que saibam motivar e dialogar; pessoas com as quais valha a pena entrar em contato, porque dele saímos enriquecidos. São poucos os educadores que integram teoria e prática e que aproximam o pensar do viver.
Os educadores marcantes atraem não só pelas suas idéias, mas pelo contato pessoal. Transmitem bondade e competência, tanto no plano pessoal, familiar como no social, dentro e fora da aula, no presencial ou no virtual. Há sempre algo surpreendente, diferente no que dizem, nas relações que estabelecem, na sua forma de olhar, na forma de comunicar-se, de agir. E eles, numa sociedade cada vez mais complexa e virtual, se tornarão referências necessárias.



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Postado por ROZICLÉIA FONTINI DE CAMARGO

 

terça-feira, 23 de abril de 2013



  Este vídeo tem como objetivo de aprendermos a cada dia, o uso das tecnologias na Educação Infantil.

Postado por Daisy Coité





Programa infantil na tevê aberta

Por Anna Virginia Balloussier. Colaborou Elisangela Roxo
Folha de S. Paulo
Querida, encolheram as crianças. Na TV aberta, ao menos, a programação para essa faixa etária ficará em breve mais “baixinha”. A Globo, que já colocou em sua linha de frente programas como “Vila Sésamo” e “Xou da Xuxa”, argumenta agora que a grade infantil não dá nem audiência, nem receita publicitária. E decidiu acabar com os 60 minutos diários dedicados à criançada. Com os desenhos “Homem de Ferro” e “Bob Esponja”, a “TV Globinho” sairá das manhãs de segunda a sexta -continua aos sábados, com “Sítio do Picapau Amarelo” e “Turma da Mônica”. Abre espaço para o programa de Fátima Bernardes, que deve estrear no segundo semestre, vizinho ao Ana Maria Braga. É comum que “Globinho” empate com “Hoje em Dia”, feminino da Record.
A Globo diz seguir tendência internacional: deixar os pequenos para a TV paga. Seria um espaço menos sujeito a controle externo, como classificação indicativa, sugerida pelo governo, e proibições à publicidade infantil (como limite à propaganda de alimentos e ao uso de desenhos para “seduzir” o público-alvo). Dos dez canais por assinatura mais assistidos em fevereiro, quatro eram para menores – campeão (Discovery Kids) e vice (Cartoon) inclusos.
“O segmento infantil está na TV paga porque lá não tem censura nem restrição à propaganda”, diz à Folha Luis Erlanger, diretor da Central Globo de Comunicação.
Cada um no seu galho
As crianças ainda veem TV, como prova o “boom” de canais pagos. A Globosat se prepara o lançamento do canal Gloob. Na “Globo mãe”, afirma Erlanger, “não estamos deixando de fazer programação que interesse à criança, mas que interesse apenas à criança”.
Para especialistas, a Globo largou o osso justamente por falar a um público genérico demais. Ex-secretário do Audiovisual (em 2010), Newton Cannito diz que “a programação precisa ser muito segmentada dentro do próprio segmento”. Pais com filhos de várias idades sabem direitinho do que ele está falando.
“São diversas faixas etárias que concorrem entre si. Até os seis anos é uma. Dos sete aos dez, é outra. E ainda começa uma subdivisão entre gêneros: o que agrada ao menino não agrada à menina.”
Para piorar, na TV aberta, o modelo é baseado na venda de anúncios, com pouco “branding” – basicamente, a gestão de uma marca de modo que ela grude como chiclete na cabeça do consumidor.
Exemplo: se você quer vender uma Barbie, cria um universo em volta dela (de desenhos temáticos a virais na internet), em vez de comerciais tradicionais de 30 segundos.

Outra brecha: os canais pagos avançam a passo largo, mas ainda atingem menos de 25% da população. E o resto da garotada, assiste a o quê? A tendência é que as emissoras abertas foquem em seus pontos fortes. Em março, o diretor-geral da Globo, Octávio Florisbal, já disse que o SBT faz “muito bem” a grade infantil. O canal dedica sete horas diárias ao gênero e detém o pacote Disney/Warner.
Em sua autobiografia, o ex-executivo global José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, questiona: “Com tantos canais [...] transmitindo toneladas de lixo estrangeiro, não seria a hora de as redes abertas deixarem esse tipo de produto apenas para o sábado, quando não há aula?”. Indaga, por fim, se “deu curto-circuito na babá eletrônica”. O apagão já começou.

segunda-feira, 22 de abril de 2013






The Backyardigans estimula as crianças a cantar e dançar todo tipo de gêneros
 musicais, desde reggae e bossa nova até hip-hop. 
Tudo isso enquanto escalam montanhas, descem 

encostas nevadas e navegam por oceanos. 

Apresentando quatro canções novas em cada episódio, 

as aventuras musicais dos Backyardigans ajudam os pequenos
a desenvolver sua imaginação e a expressar sua criatividade 
enquanto dançam e cantam na sala de suas próprias casas. 
A dança não só disciplina as crianças, mas também ensina movimentos
e aplicações físicas que podem utilizar como ferramenta de aprendizagem
na escola.

Mais um programa infantil disponível na TV aberta

Em seus diferentes episódios, esta série mostra às crianças a importância
de conservar o meio ambiente e a fauna. 
Diversos temas são abordados nos episódios, tais como: 

- Oferecer informações sobre os animais e como sobrevivem na natureza 
- Explicar o que pode acontecer se alterarmos o ecossistema dos rios (poluição da água). 
- Encorajar as crianças a valorizar e respeitar a diversidade. 
- Aprender os hábitos migratórios de certos animais.
- Informar sobre as causas da poluição da água.
- Apresentar os ciclos naturais da vida e processos de metamorfose. 
- Oferecer dados sobre os fenômenos geológicos. 
- Apresentar informações sobre os crustáceos e a importância das conchas que os protegem. 
- Destacar a importância das abelhas e seu impacto sobre a natureza.
- Expor a importância de depositar o lixo nos recipientes corretos para reciclagem.
- Ajudar as crianças a entender o que significa poluir o meio ambiente.


UMA INDICAÇÃO BEM LEGAL E DISPONÍVEL DA TV ABERTA!

 Sid, o cientista












Os principais objetivos educacionais de Sid, o cientista são os seguintes:
- Estimular as crianças a pensar, falar e trabalhar como cientistas, 
embasando sua curiosidade natural pelo mundo.
- Demonstrar que a ciência está em toda parte. 
Nós interagimos com ela e somos capazes de aprender os conceitos científicos.
- Contribuir para a preparação escolar, 
fomentando as habilidades intelectuais das crianças, a motivação para aprender e 
a confiança em si mesmos como estudantes.
- Apoiar a aprendizagem com o objetivo de criar um "clima de curiosidade" 
para as crianças.

terça-feira, 16 de abril de 2013

Texto de apresentação.


Talvez um pouco atrasadas, mas antes tarde do que nunca.

Este blog foi criado por: Daisy Pereira Coité Matos, Mônica Cardoso Da Silveira Reis, Juliana Gomes Mendes, Juliana Cristini Bach Ferreira, Rozicléia Fontini De Camargo,  alunas de pós -graduação em "Ensino e aprendizagem de Matemática na Educação Infantil e Ensino Fundamental I"
da UCB - Universidade Católica de Brasília, com o intuito de:
  • Sistematizar a aprendizagem;
  • Usar uma das ferramentas desenvolvidas no Conteúdo da UEA.
  • Criar atividades que contemplem o uso dos recursos em sala de aula.
  • Perceber como as ferramentas da Web 2.0 podem contribuir para o processo de ensino-aprendizagem deles mesmos e dos estudantes.
Este trabalho é orientado e supervisionado pela professora Chris Alves da Silva, que possui graduação em Normal Superior pela Universidade Católica de Brasília (2006) é especialista em Educação Infantil (2008) e Educação a Distância (2009) pela Universidade Católica de Brasília e mestre em Educação (2010) pela Universidade de Brasília. Atualmente é docente e assessora da pós-graduação da Universidade Católica de Brasília - UCB Virtual. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Educação a Distância e Tecnologias Educacionais, atuando principalmente nos seguintes temas: educação infantil,educação a distância, alfabetização,educação em ciências, formação de professores, tecnologias educacionais. 

Para atingirmos os objetivos propostos esse trabalho será realizado 3 fases: 
  1. Criação de um Blog do Grupo; 
  2. Alimentação do blog; 
  3. Criação dos planos de aula; 
As atividades acima relacionadas serão postadas por todas as integrantes do grupo.
Espero que os visitantes possam aproveitar positivamente as contribuições de cada colega deste site.

Postado por Juliana Cristini Bach Ferreira e Rozicléia Fontini


segunda-feira, 15 de abril de 2013

Usar a Tv na Educação Infantil sem propósito!

Boa Noite,

Texto muito pertinente ao tema do nosso planejamento.
Espero que curtam...


A linguagem da TV e a educação.

José Manuel Moran

Os Meios são interlocutores constantes e reconhecidos, porque competentes, da maioria da população, especialmente da infantil. Esse reconhecimento significa que os processos educacionais convencionais e formais como a escola não podem voltar as costas para os meios, para esta iconosfera tão atraente e, em conseqüência, tão eficiente. A maior parte do referencial do mundo de crianças e jovens provém da televisão. Ela fala da vida, do presente, dos problemas afetivos - a escola é muito distante e abstrata - e fala de forma viva e sedutora - a escola, em geral, é mais cansativa.

As crianças e jovens se acostumaram a se expressar de forma polivalente, utilizando a dramatização, o jogo, a paráfrase, o concreto, a imagem em movimento. A imagem mexe com o imediato, com o palpável. A escola desvaloriza a imagem e essas linguagens como negativas para o conhecimento. Ignora a televisão, o vídeo; exige somente o desenvolvimento da escrita e do raciocínio lógico. É fundamental que a criança aprenda a equilibrar o concreto e o abstrato, a passar da espacialidade e contigüidade visual para o raciocínio seqüencial da lógica falada e escrita. Não se trata de opor os meios de comunicação às técnicas convencionais de educação, mas de integrá-los, de aproximá-los para que a educação seja um processo completo, rico, estimulante. A escola precisa observar o que está acontecendo nos meios de comunicação e mostrá-lo na sala de aula, discutindo-o com os alunos, ajudando-os a que percebam os aspectos positivos e negativos das abordagens sobre cada assunto.

Precisamos, em conseqüência, estabelecer pontes efetivas entre educadores e meios de comunicação. Educar os educadores para que, junto com os seus alunos, compreendam melhor o fascinante processo de troca, de informação-ocultamentosedução, os códigos polivalentes e suas mensagens. Educar para compreender melhor seu significado dentro da nossa sociedade, para ajudar na sua democratização, onde cada pessoa possa exercer integralmente a sua cidadania.

Em que níveis pode ser pensada a relação Comunicação, Meios de Comunicação e Escola? Entendemos que esta pode ser pensada em três níveis:

1. organizacional: uma escola mais participativa, menos centralizadora, menos autoritária, mais adaptada a cada indivíduo. Para isso, é importante comparar o nível do discurso - do que se diz ou se escreve - com a práxis - com as efetivas expressões de participação.

2. de conteúdo: uma escola que fale mais da vida, dos problemas que afligem os jovens. Tem que preparar para o futuro, estando sintonizada com o presente. É importante buscar nos meios de comunicação abordagens do quotidiano e incorporá-las criteriosamente nas aulas.

3. comunicacional: conhecer e incorporar todas as linguagens e técnicas utilizadas pelo homem contemporâneo. Valorizar as linguagens audiovisuais, junto com as convencionais.

Tem-se enfatizado a questão do conhecimento como essencial para uma boa educação. É básico ajudar o educando a desenvolver sua(s) inteligência(s), a conhecer melhor o mundo que o rodeia. Por outro lado, fala-se da educação como desenvolvimento de habilidades: "Aprender a aprender", saber comparar, sintetizar, descrever, se expressar.

Desenvolver a inteligência, as habilidades e principalmente, as atitudes. Ajudar o educando a adotar atitudes positivas, para si mesmo e para os outros. Aqui reside o ponto crucial da educação: ajudar o educando a encontrar um eixo fundamental para a sua vida, a partir do qual possa interpretar o mundo (fenômenos de conhecimento), desenvolva habilidades específicas e tenha atitudes coerentes para a sua realização pessoal e social.


Postado por : ROZICLÉIA FONTINI DE CAMARGO

domingo, 14 de abril de 2013


Encontrei esta matéria bem interessante sobre Desenhos Animados...

Regina de Assis fala sobre os exageros de alguns desenhos animados

"Assistir desenho animado na TV pode ser perigos para as crianças porque a maioria deles distorce conceitos e abusa da violência", diz a educadora Regina de Assis

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Foto: Renata Xavier
REGINA DE ASSIS | "No Japão e na Europa, os comerciais são proibidos no horário infantil. No Brasil, infelizmente não há regulamentação sobre isso"Foto: Renata Xavier
A TV é boa ou má? Poucas pessoas são capazes de explicar tão bem o fascínio que ela exerce sobre as crianças de 4 e 5 anos quanto Regina de Assis, presidente da Multirio, a produtora de mídias da Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro. Segundo a mestra e doutora em Educação, só entre 3 e 6 anos (quando os pequenos estão constituindo o conhecimento acerca de si próprios) a televisão pode ser considerada inimiga. "Nessa fase, tudo é determinante na definição de papéis. E alguns desenhos animados são extremamente violentos", diz. Consumo, sensação de autonomia e abuso de liberdade também são ingredientes negativos de alguns programas. Mas há luz no fim do túnel. Na entrevista a seguir, Regina sugere o que ver na TV aberta e a cabo.

Por que as crianças amam televisão?
Regina de Assis Porque ela é lúdica. A criança suspende facilmente a relação com a realidade. Todo o tempo ela mescla fantasia e imaginação com o mundo real. Pesquisas mostram que é insuportável para ela viver o tempo todo ligada à dura realidade das coisas. E isso vale também para nós, adultos, o que explica por que gostamos de ver a novela ou ler um romance. Mas a criança gosta de ver televisão porque tem necessidade de brincar.

O que a televisão pode acrescentar na faixa dos 4 aos 6 anos de idade? Regina Aqui, no Brasil, os bebês vêem TV no colo da mãe. Mas só a partir dos 3 anos as crianças começam a aproveitá-la de forma interessante. Até os 6 anos, meninos e meninas estão constituindo um conhecimento acerca de si próprios: a identidade de gênero e étnica. Nessa faixa etária, a TV é importante como um elemento de constituição de identidade. Também é crucial para a percepção de como se dão as relações sociais, as relações com outras crianças, os adultos e o mundo em geral. É nesse momento que a elas começam a entender que a vida é pautada por códigos.

E que mensagens os programas passam para as crianças? 
Regina Infelizmente, a maioria deles distorce conceitos. Em primeiro lugar, porque abusa da violência. Muitos desenhos animados são extremamente violentos. Na 4ª Cúpula Mundial de Mídia para Crianças e Adolescentes, realizada em 2004, no Rio, os adolescentes fizeram uma carta pedindo que nós, adultos, resolvêssemos os conflitos de violência sem usar mais violência. Percebemos que, do ponto de vista deles, o melhor são as soluções criativas.

Se as crianças gostam de fantasia, por que ficam vidradas em programas violentos? Regina Porque eles abordam outras questões que as interessam. As crianças adoram Power Rangers porque a maioria dos heróis é masculina e, nessa idade, o pai ganha importância na vida delas. Outro atrativo é a luta entre o bem e o mal. A criança precisa de histórias que falem disso. O problema é que o fio condutor é sempre a violência. O desenho não apresenta outra alternativa para lidar com conflitos.

O que mais a senhora critica na programação infantil? Regina A tendência a ridicularizar os adultos, como vemos em A Vaca e o Frango e As Meninas Superpoderosas. As meninas não são apenas poderosas, são superpoderosas. Isso as coloca num patamar irreal de autonomia, numa posição de abuso de liberdade. Esses programas rejeitam um aspecto natural da vida, que é o tempo de amadurecimento para chegar à juventude, à idade adulta e à velhice. Além disso, a programação infantil apela desvairadamente para o consumo. Não trata a criança como um cidadão em processo de desenvolvimento, mas como um consumidor atuante. Pesquisas mostram que as crianças são mesmo as melhores compradoras: não só de brinquedos, mas também de comida, de eletrodomésticos, até de carros. Elas exigem que os pais comprem. Nos países da Escandinávia, na Inglaterra, na Alemanha e no Japão, os comerciais são totalmente proibidos no horário infantil. No Brasil, infelizmente, ainda não há uma regulamentação sobre isso. Nem sequer uma classificação indicativa que oriente os pais sobre o que é apropriado para cada faixa etária.

As crianças também vêem muita programação adulta... 
Regina Em 2005, uma pesquisa do Ibope apontou o que as crianças mais gostavam de fazer nas férias. Não era brincar na rua, jogar futebol ou ir à praia. A diversão predileta era ver Senhora do Destino e Zorra Total. Ora, o que esses programas agregam a crianças que estão definindo sua identidade? Nada. Ao contrário, eles têm um impacto negativo enorme. Banalizam o consumo, a sexualidade, a violência e os relacionamentos familiares e sociais.

Existem bons programas infantis na TV brasileira? 
Regina Na TV aberta, o Sítio do Picapau Amarelo, da Globo, e Castelo Rá-Tim-Bum e Cocoricó, da Cultura. No cabo há mais alternativas. O canal Discovery Kids exibe O Divertido Mundo de Peep, que lida com a questão da diversidade e conta a história de um quarteto de bichinhos que vive aventuras em várias partes do mundo. Outro bom desenho, do Nickelodeon, é As Pistas de Blue, uma narrativa muito singela de uma cadelinha azul em que um rapaz dialoga com o telespectador, fazendo perguntas estratégicas para que a criança se envolva e converse com a televisão.

Como usar a mídia como uma ferramenta pedagógica? Regina Explorando o aspecto lúdico nas práticas pedagógicas, mas não substituindo a experiência real pela virtual. Um recurso comum (e eficiente) é apresentar um filme, depois contar a mesma história num livro, convidar à reescrita e trabalhar com recortes e colagens. Assim, a criança adquire a experiência concreta. Entre 4 e 5 anos, ela tem especial curiosidade sobre a natureza. Quer descobrir como o pintinho sai do ovo, como o bebê sai da barriga da mãe, como entrou lá. Por que não mostrar isso com documentários? Não é só cineminha na sala de aula, mas uma oportunidade de passar aspectos científicos desse conhecimento, com imagens em movimento. É importante lembrar que a concentração nessa fase é de, no máximo, 15 minutos.
Quer saber mais?
INTERNET 

No site da Secretaria Municipal de Educação do Rio, você encontra os trabalhos desenvolvidos pela equipe de Regina de Assis.

quinta-feira, 4 de abril de 2013










                                                                                             

Postado por ROZICLÉIA FONTINI DE CAMARGO.
Bom dia a todos...
Encontrei este texto sobre a influência da televisão para as nossas crianças, é muito interessante e pode acrescentar em nossa pesquisa.
Espero que gostem!

 

A influência da televisão na educação.

 É impossível conter os passos da tecnologia ou retroceder aos avanços que já adquirimos. A televisão é sem dúvida um divisor de época e propagador de cultura. Mas que cultura a televisão contemporânea tem propagado?

A discussão em torno da influência da televisão na educação e na vida de jovens e crianças é bastante controversa. Há os radicais que delegam à televisão os problemas da violência urbana, dos crimes, do consumismo, dos casos de gravidez na adolescência registrados em alguns países subdesenvolvidos entre outros problemas da nossa sociedade moderna. E há os que negam qualquer influência da televisão, alegando ser dos pais o dever de selecionar os programas, horários e canais adequados aos seus filhos.

A verdade é que a arte se inspira na vida e a vida imita a arte. Logo, a televisão forma muitos conceitos e serve de exemplo para as tendências modernas. Os jovens e as crianças que ainda estão testando hipóteses, formulando conceitos e formando suas personalidades ao se depararem com determinadas situações apresentadas pela televisão em alguns programas, acabam por assimilar de forma negativa o que lhes é apresentado, imitando o modelo observado, de forma não crítica e sem filtros.

Ao assistirem programas violentos e filmes que valorizam as ideias de preconceito, diferença, falta de ética e intolerância os jovens acabam por aceitar tais pré-conceitos e, ao se depararem com situações semelhantes no dia a dia, encaram-nas com naturalidade e, no futuro, serão reprodutores de tais ações. Por este lado, a televisão está contribuindo negativamente no processo de formação dos educandos.

Contudo devemos observar que a televisão é um meio tecnológico de grande potencial para auxiliar na educação. Por isso, é fundamental que os responsáveis por ela transformem este canal de informação num ambiente em que se possa aprender de fato a valorizar o ser humano, a arte, a cultura e a vida em todas as suas formas. Não negar ou omitir a realidade, mas proporcionar mais momentos informativos, documentais e imparciais.

Fora isso, o papel do educador e dos pais diante da realidade que dispõem é proporcionar em sala de aula e em casa momentos de discussão sobre os programas da televisão a fim de formar cidadãos críticos a ponto de escolherem o que lhes é favorável, bom e prazeroso assistir, separando do que lhes é negativo, sensacionalista e imparcial.


Fonte da pesquisa: http://www.ruadireita.com/tv-hifi/info/a-influencia-da-televisao-na-educacao/#axzz2PVBIMWXv

Postado por: Juliana Cristini Bach Ferreira